O Tribunal de
Justiça negou o pedido do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, para que
o processo de impeachment que tramita na Assembleia
Legislativa (Alerj) seja suspenso. A defesa do governador alegou que a Alerj
praticou “ato ilegal e violador de garantias fundamentais” no processo.
O processo de impeachment foi
aprovado por unanimidade, recebendo votos favoráveis de 69 dos deputados
estaduais presentes à sessão, pelo crime de responsabilidade, no dia 10 de
junho deste ano.
Witzel é suspeito
de envolvimento em fraudes na contratação de equipamentos e insumos para o
setor de saúde do estado. O governador nega as acusações.
Em seu perfil na
rede social Twitter, ele divulgou ontem (15) um vídeo em que chama
de levianas as acusações.
“Não sou ladrão e
não deixarei que corruptos e ladrões estejam no meu governo”, disse no vídeo.
O advogado de
Witzel, Manoel Messias Peixinho, informou que a defesa estudará as medidas que
serão tomadas. “Respeitamos e acatamos a decisão judicial, mas continuarmos com
a tese de que a Alerj não observou por integral o direito de defesa do
Governador”, disse.
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