Após
morte de militares do Exército no contexto da intervenção federal na segurança
pública do Rio de Janeiro, ontem (20), o ministro da Secretaria de Governo da
Presidência, Carlos Marun, divulgou nota hoje (21) lamentando que muitos ainda
tratem a intervenção no Rio “com absoluta superficialidade”.
Na nota, ele disse que, em relação ao crime,
se colocam diante das autoridades duas opções que são combater ou compactuar.
“Optamos pela primeira. Lamentamos que muitos prefiram a segunda”, registra o
ministro.
Marun
lamentou a morte do cabo Fabiano de Oliveira Santos e do soldado João Viktor da
Silva, e o sofrimento das famílias. Além das duas mortes, o soldado Marcus
Vinicius Viana Ribeiro ficou ferido com um tiro na perna nas operações de
ontem.
“Está
sendo travada uma guerra. Ao decidirmos pelo real combate ao crime organizado,
sabíamos que haveriam vítimas. Todavia, isto não diminui a nossa tristeza
diante do sacrifício da vida destes dois jovens soldados, que se somam as
dezenas de outros homens e mulheres, policiais ou não, que já tombaram na luta
contra estes grupos paramilitares que decidiram escravizar o Rio, e que
planejam fazer isto em relação ao Brasil”, registrou o ministro na nota.
Os militares morreram atingidos por tiros
durante operações contra o crime organizado ocorridas ontem nos complexos do
Alemão, da Penha e Maré, na zona norte do Rio de Janeiro.
Essa foi uma das maiores operações realizadas
desde o início da intervenção federal na segurança pública do Rio, em
fevereiro. Foi confirmada ainda a morte de cinco suspeitos de atacar militares.
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