A central de inteligência denominada Coalizão 2018,
criada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) e integrada
pelos órgãos de segurança federal e estadual, identificou que cerca de 2
milhões de eleitores se encontram em comunidades subordinadas “em nível máximo,
médio ou mínimo à atuação de organizações criminosas, na região metropolitana
do Rio de Janeiro”, informou o juiz auxiliar da presidência do TRE-RJ e
coordenador da fiscalização da propaganda eleitoral no estado, Mauro Nicolau Júnior.
O juiz disse que não cabe ao Tribunal tomar medidas em relação à atuação
de milícias e outras organizações criminosas, a não ser possibilitar aos
candidatos fazer campanhas nas comunidades e permitir a votação de todos os
eleitores fluminenses.
Nas regiões perigosas, Nicolau Júnior reconheceu que é necessário o
apoio das forças policiais para garantir o direito dos eleitores votar.
A Coalizão 2018 permite a troca de dados entre os diversos órgãos
envolvidos “visando que a eleição seja um sucesso da democracia”, disse o juiz.
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