quarta-feira, 11 de julho de 2018

Bio diversividade marinha tem atenção especial do governo do Estado de São Paulo

Oceanos e mares oferecem diversos recursos fundamentais para a sobrevivência humana. Por isso, qualquer atividade irregular pode ser prejudicial ao meio ambiente e, sobretudo, à vida marinha. A pesca ilegal, por exemplo, é um grande fator para aumentar o risco de extinção de várias espécie. 
No litoral paulista, o Parque Estadual Ilhabela, a Companhia de Policiamento Ambiental Marítimo do 3° Batalhão de Polícia Ambiental do Estado de São Paulo, a CIAMAR, e a Defesa Civil realizam ações integradas com intuito de impedir a prática.
Na última semana, o patrulhamento flagrou duas embarcações pesqueiras de grande porte pela “baía da anchova”, dentro da Área de Proteção Ambiental Marinha Litoral Norte (APAMLN), que foram abordadas e vistoriadas. Falta de carteira de pescador e dos tripulantes e falta de licença e registro de pesca para a embarcação foram algumas das irregularidades constatadas. Além, claro, da proibição de pesca no local.
“Operações integradas de fiscalizações coíbem a pesca ilegal e contribuem para disciplinar práticas como esta. Por isso mesmo vamos intensificar o patrulhamento para sanar essas irregularidades”, explicou Márcio dos Santos, gestor da Área de Proteção Marinha Litoral Norte, administrada pela Fundação Florestal.
A operação resultou na apreensão de 1,5 tonelada de pescado, que foi doado para a Secretaria de Assistência Social de São Sebastião. Os pescadores a bordo das duas embarcações foram autuados, totalizando R$ 795.000,00 em multas. Todos os infratores são de Angra dos Reis (RJ) e responderão em liberdade pelo crime ambiental.
Vale lembrar que essa operação faz parte das ações do Sistema Integrado de Monitoramento Marítimo (SIMMar), da Secretaria do Meio Ambiente (SMA), e ainda conta com o apoio do Ibama, ICMBio e a Prefeitura Municipal de Ilhabela.

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