domingo, 8 de julho de 2018

Juristas em todo Brasil cobram uma resposta urgente da Justiça no caso Lula

Depois da notícia que pegou toda a população brasileira de surpresa que estabelece a soltura do presidente Lula, por ordem de do desembargador Rogério Favreto, do TRF-4, que alega num despacho de mais de dezenas de páginas, que o Lula está sendo prejudicado em sua pré-campanha política, e que bagunçou, e dividiu toda a Justiça brasileira, Juristas em todo o país passaram a manifestar através da imprensa e de redes sociais a grande necessidade que a instituição Judiciária dê uma resposta imediata a sociedade que ascite a tudo de boca aberta.  

  
Vários são as manifestações de juristas experientes que acreditam que tal atitude abre um precedente com consequências desastrosas para o Brasil, sem que se saiba o que de verdade pode acontecer no país, inclusive com consequências que podem sair da esfera jurídica e entrar com manifestações populares, conflitos e até intervenção Militar, tendo em vista a falta de coerência e até a observação de interesses individuais acima da Democracia e Constituição.

O Desembargador Rogério Favreto do TRF-4 tem longo histórico de envolvimento com o partido petista do Lula, tendo sido filiado ao PT por vinte anos, Antes de ser indicado para ser desembergador, Favreto foi advogado sindical nos anos 1980, ao lado do ex-prefeito José Fortunati (PDT). Depois, ele foi procurador-geral de Porto Alegre em três governos do PT. Em 2005, foi trabalhar na Casa Civil do governo Lula. De 2007 a 2010, foi secretário da Reforma do Judiciário no Ministério da Justiça, à época sob o comando por Tarso Genro, para quem trabalhou como procurador-geral em sua gestão na Prefeitura de Porto Alegre.  

Em seus despachos, o desembargador costuma ser crítico à atuação de Moro e da força-tarefa da Lava-Jato. Uma de suas decisões relativas à operação ocorreu em agosto passado, quando ele manteve bloqueados os bens da Odebrecht em processo relacionado ao acordo de leniência da empreiteira, seguindo a decisão de colegas. A diferença é que, em voto separado, ele criticou as "dez medidas contra a corrupção" propostas pela força-tarefa da Lava-Jato. Em outra, ele concordou com advogados que solicitam a abertura de processo disciplinar contra Moro por divulgar o áudio de conversas entre Dilma e Lula.  

Em entrevista à Folha de S.Paulo, Favreto afirmou que nunca trabalhou diretamente para Lula e Dilma e criticou colegas do Judiciário que ficam "seduzidos porque vai ter uma divulgação".  Ele diz que, hoje, não tem envolvimento com partidos e que se daria por suspeito se precisasse.     

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