O porteiro de um condomínio de prédios em Votorantim (SP) registrou
boletim de ocorrência por agressão contra o síndico. A confusão ocorreu na
portaria do residencial, na terça-feira (12). As câmeras do circuito interno de
segurança do condomínio registraram uma ação de violência entre dois
profissionais responsáveis pela segurança. O síndico agrediu o porteiro após
fazer acusações relacionadas às documentações do funcionário.
No documento registrado como lesão corpoal, o porteiro Wellington
Rodrigues da Silva, de 36 anos, conta que por volta das 13h30 de terça-feira
(12) o síndico, Ahmed Mohamed Ibrahim Balat, foi até a portaria e perguntou se
o funcionário trabalhava de forma irregular.
Wellington, que afirma trabalhar na função há mais de dois anos,
respondeu que não e disse que qualquer pedido relacionado à documentação
deveria ser feito diretamente à empresa terceirizada que cuidava da segurança
do condomínio.
O porteiro gravou toda a conversa pelo celular sem que o síndico
percebesse. De acordo com Wellington, o momento em que o Ahmed foi contrariado
ele passou a ficar agressivo.
A empresa Forceg, contratante de Wellington, disse que todos os
funcionários têm documentações necessárias e que logo depois do ocorrido o
síndico determinou que a empresa deixasse de prestar a segurança do local.
Ainda segundo o BO, ao perceber que o funcionário estava gravando a
ação, as agressões deixaram de ser verbais e passaram a ser físicas.
No documento consta que o síndico deu um tapa na mão de Wellington para
derrubar o celular e quando o porteiro tentou pegar o aparelho no chão,
agressor deu um soco e um chute no rapaz.
Outro homem, que estava acompanhando o síndico, ajudou nas agressões e
deu uma “gravata” na vítima. Wellington foi arrastado para fora da guarita de
segurança e não conseguiu mais retornar ao posto de trabalho dele porque Ahmed
e o outro homem não o deixaram.
Ahmed disse que as imagens cedidas pelo porteiro são editadas e não
mostram o que realmente aconteceu. Ele afirmou que foi agredido e tem as
imagens que mostram as ações, porém não quis divulgar porque serão anexadas a
um processo que pretende abrir na Justiça.
Segundo a vítima contou à polícia, o síndico tentou apagar a filmagem de
agressão, mas não conseguiu. O caso deve ser investigado pela Polícia Civil.
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