quinta-feira, 14 de junho de 2018

Preços dos produtos da Cesta Básica disparam depois da greve dos Caminhoneiros em Votorantim

Com a recente greve dos caminhoneiros dias atrás, a Cesta Básica vendida na cidade de Votorantim disparou muito mais que a inflação num acréscimo médio em torno de 5%.  Esse aumento dos produtos que compõe a cesta básica está acima do valor calculado pelo IPCA-15 para o mesmo período que foi de (0,14%).  O que indica que os produtos de consumo básico tiveram, na média, elevação maior que os preços em geral na economia. 




Segundo as informações, o motivo principal foi a paralisação dos caminhoneiros. Do total de 34 itens pesquisados, 18 apresentaram aumento. O item com maior foi a batata (77,08%), que custava R$ 2 o quilo em abril e passou para R$ 3,54 em maio. 

Ainda segundo estudo realizado pelo Laboratório de Ciências sociais Aplicadas da Universidade de Sorocaba (Usino), do total de 34 itens pesquisados, 18 apresentaram aumento. O item com maior foi a batata (77,08%), que custava R$ 2 o quilo em abril e passou para R$ 3,54 em maio. 

O economista e professor Lincoln Diogo Lima, coordenador da pesquisa, disse que os preços coletados nos supermercados de Sorocaba -- excluindo os últimos dez dias do mês, quando houve a paralisação dos caminhoneiros -- indicavam uma cesta básica no valor de R$ 546,95. Mas quando são incluídos os dias de paralisação, o preço sobre para R$ 561,80, uma diferença de R$ 14,85. Caso não tivesse ocorrido a greve, seria provável que a cesta básica tivesse apresentado, em relação ao mês anterior, novamente queda em seu valor, diz o economista. 

De acordo com Lima, o aumento no preço da batata não pode ser atribuído apenas à paralisação. A redução de sua oferta, motivada pelo período de transição entre as temporadas das águas e de inverno, também contribuiu para isso. "Tanto é que o até o início da greve dos caminhoneiros a batata já apresentava uma elevação de 16,3% no seu preço", segundo ele. 

O segundo item que mais subiu no mês foi a cebola, 55,68%, passando de R$ 3,52 o quilo em abril para R$ 5,48 em maio. As manifestações dos caminhoneiros também contribuíram para a alta, mas o principal motivo foi o baixo volume de produção nacional. 

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